Primeiro Leilão de Energia Paraguai-Brasil: Empresas Disputam Excedente Energético

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Brasil,22/12/2024

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Primeiro Leilão de Energia Paraguai-Brasil: Empresas Disputam Excedente Energético

Empresas disputam excedente energético no primeiro leilão de energia Paraguai-Brasil

Mercatto News
Primeiro Leilão de Energia Paraguai-Brasil: Empresas Disputam Excedente Energético Sergio Paulo Soares Costa - CEO Mercosul Energy

Primeiro Leilão de Energia Paraguai-Brasil: Empresas Disputam Excedente Energético

No recente primeiro leilão destinado à venda de energia das usinas paraguaias para o mercado livre brasileiro, nessa sexta feira dia 26 de julho de 2024 em Assunción-PY dez empresas se destacaram ao apresentar propostas para a comercialização. As participantes concorrem para adquirir o excedente energético do Paraguai e revendê-lo no Brasil.

Entre as empresas interessadas que submeteram propostas estão:

A proposta vencedora será definida em até 30 dias após a habilitação das empresas, com base no maior preço ofertado em dólar por megawatt/hora ou na proposta que proporcionar o maior benefício econômico para a Ande, a estatal paraguaia que organizou o evento.

Essa iniciativa é fruto das negociações entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente paraguaio, Santiago Peña, que abriram caminho para a venda de energia paraguaia ao mercado brasileiro. Inicialmente, a energia virá da usina de Acaray, com uma capacidade de 200 megawatts.

O presidente da Mercosul Energy, comercializadora brasileira de energia, Sergio Paulo Soares Costa, destacou a importância dessa abertura, lembrando os desafios enfrentados em governos anteriores para importar energia paraguaia. "O que foi anunciado pelo engenheiro Félix Sosa, presidente da ANDE, é muito importante para o Paraguai e, como ele disse, é um dia histórico para comerciantes como nós, que desde 2012 tentamos fazer com que o Brasil libere a importação de energia", afirmou Soares Costa.

Ele também comentou sobre as dificuldades encontradas ao longo dos anos, como as objeções do Ministério de Minas e Energia do Brasil, que alegava que a importação poderia trazer energia a um custo elevado para o mercado brasileiro. "Sempre colocando obstáculos para que esse negócio não saia, que é super benéfico para o Paraguai, que ele entre no mercado livre de energia, é isso que a gente sempre faz", ressaltou.

Soares Costa informou que a Mercosul Energy já está revisando os requisitos e que em breve estará no Paraguai para retomar as negociações com as autoridades da ANDE, tentando consolidar acordos que vêm sendo discutidos desde o governo de Fernando Lugo.

Ele expressou esperança de que, com o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a liderança de Santiago Peña no Paraguai, a venda de energia paraguaia no mercado livre brasileiro se torne uma realidade concreta. "Esperamos que a venda da energia paraguaia no mercado livre do Brasil realmente se desenvolva", disse.

Para o ano de 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu os valores mínimo e máximo do preço de ajuste diferencial (PLD), com um mínimo de 61,07 MWh e um contrato médio de um ano avaliado em R$ 150,00 MW (US$ 27).


O primeiro bloco de energia será oferecido a partir da Central Acaray, com prazo de 1 a 6 anos, e a entrega será feita na Subestação Margem Direita, conectada ao nó de fronteira da Usina Hidrelétrica de Itaipú. A comercialização destina-se a agentes do mercado livre com autorização para importar e exportar energia elétrica dos países do Mercosul, concedida pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil.

Esse leilão marca um passo significativo na integração energética entre Paraguai e Brasil, sendo monitorado de perto por especialistas e autoridades de ambos os países. 




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